Fardos foi seu primeiro sucesso internacional, composto por três rolos enormes revestidos de camurça e amarrados por correias. Esta peça foi apresentada na “Exposição de Equipamentos que aconteceu primeiro em Paris e depois em Berlim, em 1971.
A recompensa por seu trabalho de vanguarda e sua coragem veio em 1975, quando Ricardo foi convidado para fazer a decoração do novo prédio do O Estado de São Paulo (Estadão), um dos maiores jornais do Brasil.
Sua icônica poltrona Esfera está hoje na coleção do MOMASF, mas certamente sua peça mais emblemática é a poltrona Anel.
Sua curta, mas fértil carreira como designer foi marcada por uma produção ininterrupta e frenética, buscando a perfeição das formas enquanto explorava o potencial de uma gama de materiais que incluía aço, fibra de vidro, couro e principalmente resina, com design e soluções técnicas muito à frente de seu Tempo.
Numa época em que o design moderno tende a ficar rapidamente obsoleto, Ricardo Fasanello mantém-se consistente e presente para resistir ao passar do tempo.
" O material exige uma forma ou a forma te indica o material – O designer é prisioneiro desta relação."